Hoje em dia a castanha é conectada como um alimento “proibido” do Outono, existindo a ideia de que o seu consumo deve ser evitado. No entanto, por oferecer diversos benefícios para a saúde pode e deve de ser introduzida numa alimentação saudável e equilibrada.
A castanha é um
fruto amiláceo. Distingue-se da fruta fresca por ter menos água e mais amido
(hidrato de carbono complexo). Comparativamente aos frutos oleaginosos (nozes,
amêndoas, avelãs…) possui menos gordura (apenas 2% contra cerca de 70%) e um
maior teor em água, sendo por isso menos calórica.
100g castanha assada – parte edível
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Energia (Kcal)
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221
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Água (g)
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39,4
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Proteína (g)
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3,5
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Lípidos (g)
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1,3
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Hidratos de carbono (g)
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45,5
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Fibras (g)
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7
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Fonte: tabela da composição dos alimentos portugueses, Instituto Ricardo Jorge.
O seu elevado teor em fibras solúveis (pectinas) e
fermentáveis confere imensos benefícios:
- Mantém a glicémia estável diminuindo a absorção dos
açúcares simples
- Bloqueiam a absorção de gorduras e colesterol
- Estimulam o bom funcionamento intestinal
- Promovem a sensação de saciedade.
São,
também, uma boa fonte de potássio, ferro, magnésio e vitamina B e vitamina C.
Podem
ser consumidas desde que em quantidades moderadas e sempre como substituição da
sua dose de hidratos de carbono diários, ou seja, nas refeições principais/lanches
e nunca como um petisco depois de jantar.
Na
culinária, é um alimento muito versátil, podendo ser consumida apenas cozida ou
assada, mas também, utilizada como acompanhamento de pratos (castanhas assadas,
cozidas ou em puré), na confecção de sopas e guisados, e mesmo na produção de
pão, sobremesas, bolos e biscoitos.
Desfrute deste prazer de Outono!
Dicas de uma Dietista. Sabor com saúde.
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